Ma mie, de grâce, ne mettons
Pas sous la gorge à Cupidon
Sa propre flèche
Tant d'amoureux l'ont essayé
Qui, de leur bonheur, ont payé
Ce sacrilège
J'ai l'honneur de ne pas te demander ta main
Ne gravons pas nos noms au bas d'un parchemin
Laissons le champs libre à l'oiseau
Nous serons tous les deux prison-
-Niers sur parole
Au diable les maîtresses queux
Qui attachent les cœurs aux queues
Des casseroles!
J'ai l'honneur de ne pas te demander ta main
Ne gravons pas nos noms au bas d'un parchemin
Vénus se fait vieille souvent
Elle perd son latin devant
La lèche-frite
A aucun prix, moi je ne veux
Effeuiller dans le pot-au-feu
La marguerite
J'ai l'honneur de ne pas te demander ta main
Ne gravons pas nos noms au bas d'un parchemin
On leur ôte bien des attraits
En dévoilant trop les secrets
De Mélusine
L'encre des billets doux pâlit
Vite entre les feuillets des li-
-Vres de cuisine
J'ai l'honneur de ne pas te demander ta main
Ne gravons pas nos noms au bas d'un parchemin
Il peut sembler de tout repos
De mettre à l'ombre, au fond d'un pot
De confiture
La jolie pomme défendue
Mais elle est cuite, elle a perdu
Son goût "nature"
J'ai l'honneur de ne pas te demander ta main
Ne gravons pas nos noms au bas d'un parchemin
De servante n'ai pas besoin
Et du ménage et de ses soins
Je te dispense
Qu'en éternelle fiancée
A la dame de mes pensées
Toujours je pense
J'ai l'honneur de ne pas te demander ta main
Ne gravons pas nos noms au bas d'un parchemin
Amiga, por piedade, não ponhamos
Sob a garganta de Cupido
Sua própria flecha
Tantos namorados tentaram
E com a felicidade pagaram
Esse sacrilégio
Tenho a honra de não pedir a tua mão
Não gravemos nossos nomes embaixo de um pergaminho
Deixemos o pássaro em voo livre
Ambos seremos prisioneiros
Sob palavra
Ao diabo as donas-de-casa chefes-de-cozinha
Que penduram o coração no cabo
Das panelas
Tenho a honra de não pedir a tua mão
Não gravemos nossos nomes embaixo de um pergaminho
Vênus frequentemente envelhece
Perde o latim perante
O escorredor de batatas-fritas
Por preço algum quero
Desfolhar na sopa de legumes
A margarida
Tenho a honra de não pedir a tua mão
Não gravemos nossos nomes embaixo de um pergaminho
Tiram-se-lhe muitos atrativos
Ao se revelarem por demais os segredos
De Melusina
A tinta dos bilhetinhos de amor empalidece
Rapidamente entre as folhas dos
Livros de cozinha
Tenho a honra de não pedir a tua mão
Não gravemos nossos nomes embaixo de um pergaminho
Pode parecer garantia de sossego
Pôr à sombra, no fundo de um pote
De geleia
A bela maçã proibida
Mas, cozida, ela perde
O gosto natural
Tenho a honra de não pedir a tua mão
Não gravemos nossos nomes embaixo de um pergaminho
Não é preciso criada
E da limpeza e tarefas domésticas
Eu te dispenso
Que como uma eterna noiva
Na senhora dos meus cuidados
Eu sempre pense
Tenho a honra de não pedir a tua mão
Não gravemos nossos nomes embaixo de um pergaminho
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo